Códigos Negros

Entre 2022 e 2023, atuei como curador, produtor e designer gráfico das terceira e quarta edições do projeto Códigos Negros, uma iniciativa realizada pelo Olabi, com apoio do Museu do Amanhã, na edição de 2022, e do Rato, espaço com o qual colaboro há anos, em ambas as edições.

O Códigos Negros é um projeto que busca criar espaços de reflexão, encontro e visibilidade para a produção em arte, tecnologia e comunicação realizada por pessoas negras. A partir de uma articulação entre instituições, coletivos e agentes culturais, fui responsável por desenhar a estrutura curatorial e produtiva de cada edição, cuidando da concepção dos temas, da seleção de participantes, do design da identidade visual e da mediação dos encontros.

Edição 2022: Criptoarte e NFT

Sob o tema “Quais são os Códigos Negros da Criptoarte e do NFT?”, a terceira edição investigou como a criptografia e as tecnologias digitais podem contribuir para a valorização e difusão da produção artística negra. A programação contou com oito horas de atividades gratuitas, divididas em dois momentos: uma mesa de discussão no Museu do Amanhã, dentro do Festival Revide, e uma exposição de obras em NFT e arte digital, seguida de uma festa com DJs no espaço do Rato.

Participaram desta edição:
Novíssimo Edgar, Iza Alves, Osvaldo Eugênio, Pedro Pessanha, Talita Persi, Odaraya Mello, Paulo Liv, Escola de Mistérios e Baixa Santo Sound System.

O evento reuniu mais de 600 pessoas, promovendo um encontro potente entre artistas, pesquisadores, DJs e coletivos de diferentes territórios.

Edição 2023: Arte, Memória, Tecnologias e Acervos

A quarta edição, realizada em 2023, teve como tema “Arte, Memória, Tecnologias e Acervos”, propondo um diálogo entre histórias, ancestralidades e inovação tecnológica. Foram seis horas de programação gratuita, com uma agenda que incluiu exposição, projeção ao ar livre, performance, música e uma roda de conversa.

Participaram desta edição:
Janaína Damaceno, Larissa Machado, Amora Moreira, o Museu dos Meninos – representado por Maurício Lima, Guilherme Brêtas, Paulo Liv e Luskv.

Cerca de 300 pessoas estiveram presentes, em uma experiência que buscou conectar passado, presente e futuro por meio de práticas artísticas e tecnológicas situadas nos territórios e nas histórias negras.

Em ambas as edições, meu trabalho foi costurar redes, criar conexões e dar forma visual e conceitual ao projeto. Da ideia ao design, da produção ao palco, o desafio foi construir pontes entre arte, tecnologia, memória e território, sempre a partir de uma perspectiva antirracista, afirmativa e coletiva.

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Galeria de fotos 2022

Galeria de fotos 2023